Assim como há 50 anos, o último dia 16 de novembro foi recheado de emoções para a nação santista. Craques que fizeram o Santos FC levantar a taça do BIMUNDIAL receberam homenagem no Salão de Mármore da Vila Belmiro. Além dos muitos aplausos, autógrafos e carinho dos convidados, os heróis de 1963 foram agraciados com medalha, camisa e faixa comemorativos, durante evento promovido pelo Departamento de Marketing do Clube em parceria com a patrocinadora Santos na Área – a rede de lojas oficiais do Peixe.
O coquetel também contou com um bate-papo agradável conduzido pelo jornalista Vladir Lemos, apresentador do Programa Cartão Verde da TV Cultura, com o apoio do historiador do Clube, Sr. Guilherme Guarche.
Oito personagens, ao todo, compareceram à festa. Foram eles: Dalmo, Dorval, Pepe, Mengálvio, Geraldino, Lima, Maneco e Zito.
Álvaro, filho do falecido Almir Pernambuquinho, atacante que substituiu nada mais nada menos que Pelé nos jogos finais, também esteve presente.
Outra presença marcante foi a do médico da delegação à época, Sr. Ítalo Consentino.
Pepe, o Canhão da Vila, mostrou-se lisonjeado com tamanha festa. “Faz 50 anos que ganhamos e a emoção que sinto ao falar do BIMUNDIAL é a mesma… Também é muito legal a repercussão que esse título ainda tem. É muito gratificante”, comentou.
Até quem não é santista lembra do caminho árduo que o Peixe teve de enfrentar para conquistar o Bi. Depois de perder na Itália por 4 a 2, o Alvinegro devolveu na mesma moeda na segunda partida, no Maracanã. E na última e decisiva, também no Rio de Janeiro e com estádio completamente lotado, Dalmo, de pênalti, levou o título à Vila.
Em meio aos autógrafos e passos improvisados de dança, o autor da façanha ressaltou exatamente a dificuldade das três partidas finais. “Estou muito alegre. Fica até difícil achar palavras para traduzir o que sinto. Ganhamos de um time bom demais!”.
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O presidente do Santos FC, Odílio Rodrigues, disse que a década de 60 foi mágica para o Peixe. E a noite de sábado (16) tornou-se ainda mais especial por reunir tantos mágicos com as bolas nos pés em um espaço sagrado como a Vila Belmiro.
Texto: Santos Futebol Clube