DNA Santástico

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Sou filho de torcedor do Santos Futebol Clube, minha paixão pelo glorioso vem daí, meu pai nasceu em Vitória da Conquista-BA (as palavras que compõem o nome desta cidade tem tudo a ver com a história do Santos), passou por Belo Horizonte (onde nasci) e depois batalhou muito na cidade de São Paulo durante anos para ao lado da minha mãe realizar seus sonhos e criar os filhos. Não sei o motivo que levou meu pai escolher o Santos para torcer, mas imagino que em algum momento ele encantou-se com a magia de Pelé & Cia. Eu nasci em 1973, neste ano o Santos foi o absoluto campeão paulista, mas o título acabou sendo dividido com a Portuguesa devido erro histórico do árbitro Armando Marques na contagem da decisão por pênaltis. Em 1974, o Rei Pelé encerrou sua brilhante carreira no Santos, mas pendurou definitivamente as chuteiras somente em 1977 após defender o NY Cosmos e ajudar a difundir o futebol nos Estados Unidos da América. Em 1978 surgiu na Vila Belmiro uma geração de jogadores que ficou conhecida como Meninos da Vila, era tempo de Juary, Pita, João Paulo, Nilton Batata entre outros e mais uma vez o Santos ganhou o campeonato paulista, mas eu ainda muito pequeno nem tinha conhecimento destes fatos.

Somente no início dos anos 80 é que comecei a descobrir o que era futebol, me lembro de eventualmente ver meu pai gritando em comemoração aos gols do Santos nas partidas acompanhadas pelo rádio aos Domingos e depois ficar acordado até tarde para ver os gols no quadro Gols do Fantástico junto com ele. Nessa época eu ainda não acompanhava futebol muito de perto, havia um interesse maior quando se tratava de alguma final de campeonato, mas infelizmente o Santos nunca estava nela, os times do Morumbi e da Marginal eram a bola da vez no futebol paulista.

Meu primeiro “uniforme” do Santos, ganhei do meu pai, era um conjunto branco com detalhes em preto composto por meias, short e uma camisa sem o escudo do glorioso alvinegro da Vila Belmiro. Era tempo de recursos financeiros extremamente escassos, meu pai certamente não podia adquirir um uniforme oficial, mas eu em plena infância nem tinha noção dessas coisas e fiquei muito feliz vestindo aquela camisa que hoje considero como tendo sido o meu primeiro “manto sagrado”.

O início foi assim, agradeço ao meu pai, Sr. Edmar, por eu de forma hereditária e orgulhosa torcer pelo glorioso Santos Futebol Clube.

Sr. Edmar na Vila Belmiro

“Santos é eterno, Santos é de pai pra filho”.

Comigo foi assim, e com você, como começou exercer a Santisticidade?


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