O Blog DNA Santástico orgulhosamente apresenta o 8º capítulo de “SANTOS FC – UMA HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS”, de autoria do torcedor santista Roberto Dias Alvares, cuja obra conta a história do glorioso alvinegro praiano na forma de versos em aproximadamente 700 estrofes no sistema de quadras, onde o primeiro verso rima com o terceiro e o segundo rima com o quarto.
Neste capítulo a obra abrangerá os anos de 1966 e 1967, apreciem:
SANTOS FC – UMA HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS
| 8º capítulo |
1966
Troféu Humberto Nunes Borbia e do Peru.
Mais duas taças voltavam no avião.
Santos desfilou seu futebol de norte a sul.
Futebol bonito também podia ser campeão.
Venceu o Rio-São Paulo em sessenta e seis.
Na Copa, Brasil por Portugal foi derrotado.
Mas um mês depois chegou à vez,
do futebol brasileiro ser vingado.
No Torneio de Nova York, o Benfica,
base da seleção portuguesa.
Viu-se derrotado, e isso se explica:
foi o Santos de Pelé com certeza.
O Torneio de Nova York disputado,
seis meses após o mundial.
Santos e Benfica reeditaram no gramado
o duelo entre Brasil e Portugal.
Na Copa do Mundo, Portugal
eliminou a Seleção Brasileira.
Eusébio e Colunas, um time sem igual.
Tinham no Benfica a base verdadeira.
Começo de jogo, Toninho Guerreiro
dribla o marcador e chuta cruzado.
Edu marca em sem-pulo certeiro.
O time do Santos estava inspirado.
Pelé e Edu em linda tabela.
O ponta esquerda toca sutil.
A torcida pergunta-se:
que jogada foi aquela?
Foi talento Made in Brazil.
Pelé domina o cruzamento.
Dá um chapéu no adversário português.
Dribla outro em rápido movimento.
Chuta para marcar mais uma vez.
Com dribles variados no repertório
Pelé deixa o Benfica confuso.
O Santos é superior, isso é notório.
Deixando atônito o time luso.
Quatro a zero, Santos venceu a partida.
O Benfica de Eusébio foi derrotado.
O Santos jogou com alma, com a vida,
Assim chegou a este resultado.
Após o quatro a zero no time encarnado,
Um a zero no AEK de Athenas então.
O Santos saiu de Nova York ovacionado.
Saudado como o grande campeão.
Disputou torneio com a Inter de Milão
Quatro a um, com um gol de Pelé.
Santos, novamente campeão.
Mostrando o belo futebol como é.
1967
Dentre os torneios amistosos,
Rubens Ulhoa Citra e da Guanabara.
Acrescentando troféus valiosos.
De ganhar títulos o Santos não para.
No Triangular de Florença,
A Fiorentina e a Roma enfrentou.
E o Santos com categoria imensa,
mais este torneio conquistou.
No Congo, troféu comemorativo,
o Santos venceu a Seleção local.
Presença de Pelé, momento festivo.
Houve no país euforia sem igual.
O São Paulo na pele sentiu
a força do temível Santos.
Com um futebol nota mil.
Pelé barbarizava em todos os cantos.
Pelé mata no peito a bola alçada.
A seus pés caem dois beques com uma finta.
Chuta no canto completando a jogada.
Mais uma obra de arte, no gramado pinta.
A partir deste ano, a máquina santista,
troca às peças mantendo a qualidade.
A hegemonia desta equipe jamais vista.
Transformando o futebol em felicidade.
Cláudio depois Cejas defendendo o gol.
Representavam segurança debaixo da baliza.
Goleiros excepcionais que o Santos revelou.
Honrando esta gloriosa camisa.
Laércio Milani, grande arqueiro.
Jamais será esquecido.
Sempre lutou como um guerreiro,
aplaudido vencendo ou quando vencido.
Joel Camargo, chamado de açucareiro.
Elegante, jogava com as mãos na cintura.
Habilidade e talento juntos neste zagueiro.
Que demonstrou raça e técnica pura.
Ramos Delgado, zagueiro duro, mas leal.
A raça argentina no gramado.
Em campo não fugia do pau.
Honrou com galhardia o manto sagrado.
Djalma Dias, um grande zagueiro.
Jogava de maneira refinada.
Tinha um bote certeiro.
Por ele não passava nada.
Carlos Alberto Torres, o capitão.
Jogando na zaga ou na lateral direita.
Um líder no Santos ou na Seleção.
Demonstrava garra e técnica perfeita.
Rildo foi um bom lateral.
Foi no clube muito competente
Fez parte deste time sem igual.
Deixando seu torcedor contente.
Clodoaldo Tavares Santana, o Corró,
fantástico médio volante.
Inteligência e habilidade como ele só.
Em campo talentoso e vibrante.
O centroavante Toninho Guerreiro,
Era um jogador raçudo e goleador.
A grande área era seu terreiro.
No Santos foi um grande vencedor.
Jonas Eduardo Américo, o Edu.
Ponta habilidoso, rápido e driblador.
Ajudou o Santos a vencer, de norte a sul.
Transformou em vitórias, cada gota de suor.
O ponta esquerda Abel,
Sucedeu Pepe com maestria.
Fez com habilidade seu papel.
Jogava sempre com prazer e alegria.
Na ponta direita jogava
o grande Manoel Maria.
Com habilidade driblava,
fazendo do torcedor a alegria.
Zé Carlos, Vicente, Wilson, Brecha e Turcão,
Buglê, Douglas, Negreiros, Jair da Costa, Orlando,
também fizeram parte deste esquadrão.
De muitos campeonatos saíram ganhando.
Edu avança e corta o adversário.
Passe para Pelé, que sem na bola tocar,
aplica no beque drible além do imaginário.
Chute forte no canto para marcar.
Ano de conquistas internacionais.
O campeonato Paulista não foi esquecido.
O Santos era manchete nos jornais,
admirado até pelo adversário vencido.
Autor: Roberto Dias Alvares
O Blog DNA Santástico na figura de seu mantenedor, Edmar Junior, reitera agradecimento ao amigo Roberto Dias Alvares pela confiança, parabeniza pela iniciativa e pela belíssima obra que homenageia e exalta o glorioso Santos Futebol Clube.
Em breve o 9º capítulo de Santos FC – Uma história contada em versos será publicada aqui, não percam!
Leia também:
* Santos FC – Uma história contada em versos – 1º capítulo
* Santos FC – Uma história contada em versos – 2º capítulo
* Santos FC – Uma história contada em versos – 3º capítulo
* Santos FC – Uma história contada em versos – 4º capítulo
* Santos FC – Uma história contada em versos – 5º capítulo
* Santos FC – Uma história contada em versos – 6º capítulo
* Santos FC – Uma história contada em versos – 7º capítulo
Por ora, é só! Deixe seu comentário e até o próximo post!
– Torcedor do Santos FC por hereditariedade.
– Sócio do Santos FC desde 08/2006.
– Ex-Diretor Social da Associação Movimento Resgate Santista
– Membro da ASSOPHIS (Assoc. dos Pesq. e Historiadores do SFC)
– Membro da Confraria do Futebol Paulista/Por um Futebol Melhor
– Membro do Memofut (Grupo Literatura e Memória do Futebol)
– Colecionador de livros sobre o Santos FC e seus ídolos.
– Campeão do Quiz do Torcedor no Navio do Centenário.
– Mantenedor do Blog DNA Santástico.
– Mantenedor do Instagram @dnasantastico