Foi pouco, mas foi suficiente.

Ontem quando adentrei no Estádio do Pacaembu me deparei com um clima sensacional, cheguei a postar esta percepção no twitter, a torcida estava inflamada e cantava de forma entusiasmada o hino do glorioso Santos Futebol Clube. Naquele momento reinava o otimismo e a expectativa de mais uma excelente apresentação do alvinegro praiano em sua trajetória na busca pelo TRI da América.

Na brincadeira do mascote e no sorriso da menina, sinais de um clima de entusiasmo e otimismo que tomava conta de todas as dependências do estádio quando lá adentrei!

“FOI POUCO, MAS FOI SUFICIENTE.”

A frase acima é de Mauro Beting proferida na madrugada de hoje na Rádio Bandeirantes após a vitória do glorioso Santos Futebol Clube por 1×0 sobre o Cerro Porteño-PAR no Pacaembu na primeira partida da fase semifinal da Taça Libertadores da América. De fato foi pouco, ficou a nítida sensação de que o placar final poderia ter sido mais amplo, porém, eu desejo do fundo do meu coração santista que o comentarista esteja certo em sua afirmativa.

Na primeira etapa o Santos controlava bem o jogo, mas não era muito contundente no ataque, o adversário marcava bem e o juiz complicava em alguns lances, inclusive chegou a irritar muito a torcida santista, o tempo foi passando e fui ficando preocupado, comentei com um amigo ao lado que  virar o jogo com vantagem no placar seria fundamental, para meu alívio e de toda nação santista Neymar fez mais uma de suas já tradicionais jogadas geniais e cruzou para o capitão  Edu Dracena subir lá “no último andar” e marcar aos 43 minutos o nosso tão esperado gol.

Neymar fez jogada genial e o capitão Edu Dracena completou marcando gol.

Na segunda etapa o Cerro Portenõ se arriscou um pouco mais, isto deu ao Santos a oportunidade de realizar alguns contra-ataques que poderiam ter matado o jogo, infelizmente perdemos jogadas e chances claras de gol, principalmente porque mais uma vez o atacante Zé Love não esteve bem, a torcida perdeu a paciência e ele foi vaiado durante a partida, já próximo do final o técnico Muricy Ramalho tirou Zé Love, na saída ele tomou mais vaias, no seu lugar entrou  Maikon Leite, este em poucos minutos conseguiu realizar melhores jogadas do que o Zé durante todo o tempo que esteve em campo.  No último lance do jogo o meia Alan Patrick que havia entrado no lugar de Elano, teve a chance de fazer o gol que certamente transformaria o Pacaembu numa verdadeira apoteose, aumentaria nossa vantagem e nos daria uma certa “tranquilidade” para a próxima batalha lá no Paraguai, mas infelizmente de dentro da pequena área ele chutou, o goleiro adversário meio que no susto defendeu e o juiz apitou o final da partida.

Este fim por alguns instantes deixou a nação santista um pouco atônita, amigos à minha volta ficaram aturdidos, logo tratei de ressaltar que o importante foi a vitória, que não levamos gol dentro de casa, que não existe nada fácil para nós e que seguiremos contra tudo e contra todos, logo eles animaram-se novamente e saímos do Pacaembu junto com a Torcida Jovem fazendo festa, cantando e com o pressentimento de que os Deuses do Futebol, no futuro logo ali na frente (faltam 3), nos reservam ainda mais alegrias!

No vídeo abaixo, que gravei na saída do Pacaembu, uma prévia deste futuro breve, alegre e festivo demonstrado por um literalmente “JOVEM” e talentoso torcedor santista:



Em tempo, destaco mais uma boa atuação do nosso capitão Edu Dracena que melhorou muito nos últimos jogos, fez o gol da vitória e desta forma vem redimindo-se daquele fatídico pênalti que ele cometeu contra o mesmo Cerro Portenõ ainda na fase de grupos e que chegou a complicar nossa sequência na competição.

Ir ao Pacaembu, assim como na Vila, é sempre muito gostoso! Antes, no intervalo e após o jogo sempre rola resenha com os amigos (as), algumas cervejinhas para baixar a tensão e “molhar as palavras”, e claro, fotos para registro de momentos santásticos. Ontem não foi diferente, em nosso já tradicional ponto de encontro (banca de jornal na entrada da Praça Charles Miller) e também dentro do estádio encontrei vários amigos do twitter, das comunidades do Orkut, do Facebook, dos blogs e sites na Internet entre muitos outros.

É como costumo dizer, a amizade com todos estes amigos (as) é fruto de uma paixão em comum, na verdade um PEIXÃO. E  o que o Santos uniu, nada poderá separar!

O que o Santos uniu, nada poderá separar!

Já no apagar das luzes, eu e mais alguns amigos estavamos numa resenha final lá na banca, eis que surge acompanhado da esposa Suzana, o meu amigo e mestre Odir Cunha, que nos brindou, em mais esta oportunidade, com sua inteligência e conhecimento por meio de histórias e comentários extremamente pertinentes.

Suzana, Odir Cunha, Edmar Junior, Fábio Coca, Boy e Robinho (na frente).

Hoje, dia seguinte ao jogo, o sono teimava em exalar, assim como boa parte da nação santista fui dormir de madrugada e acordei cedo para ir ao trabalho, porém, antes de chegar na empresa para cumprir com as minhas obrigações profissionais, passei na padaria para tomar um café da manhã e rebater o sono, lá na padaria que costumo ir tem um painel que retrata alguns pontos da cidade de São Paulo, entre eles estádio do Pacaembu, assim que avistei o painel vivenciei novamente em pensamento todas as emoções sentidas na noite anterior, tomei meu café, tirei foto no painel e parti feliz mais uma vez!

No café da manhã, emoções da noite anterior vivenciadas novamente!
SANTOS 1 X 0 CERRO PORTEÑO-PAR
Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Alan Patrick); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite) Barreto, Piris, Uglesich, Pedro Benítez e César Benítez; Cáceres, Júlio dos Santos, Villareal (Burgos) e Ivan Torres (Nuñes); Fabbro e Bareiro (Nanni)
Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Leonardo Astrada
Gols: Edu Dracena, aos 43 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: Villareal, Cáceres, Ivan Torres, Nanni (Cerro Porteño), Arouca, Neymar (Santos)
Local: Pacaembu. Data: 25/5/2011. Árbitro: Jorge Larrionda (URU). Auxiliares: Pablo Fandiño (URU) e William Casavieja (URU). Público e renda: 31.434 pagantes/R$ 1.286.140,00

Na próxima partida diante do Cerro Porteño lá no Paraguai um empate ou até mesmo uma derrota, por uma diferença mínima, desde que o Santos marque gol, classifica o time para grande final.

E para você leitor, qual sua opinião sobre a partida de ontem? Esta confiante na classificação do Peixe para a final?


Assinatura-Edmar-Junior-DNA-Santastico-Santos-Futebol-Clube


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