Acostumado a parar guerras e resolver conflitos políticos pelo mundo, o Santos foi jogar contra a Seleção da Martinica, um ilha que pertence a França, ganhou bem, mas por interesses políticos e econômicos, o jogo que era para ser festivo quase terminou em revolução da população local através de um movimento denominado: “Vamos ver Pelé sem pagar“. Conheça detalhes desta história incrível:
No dia 23 de Janeiro de 1971, o Santos de Pelé, Edu, Rildo e cia chega à Martinica para jogar uma partida contra os melhores jogadores locais.
O custo do ingresso é multiplicado por dez fazendo com que fique fora do alcance da maioria da Martinica.
Um grupo de extrema-esquerda recém-formado chamado “Grupo de Ação Proletária (GAP)”, que tira as suas influências de Mao e Frantz Fanon, vê isso como uma oportunidade para um primeiro golpe de mestre político.
Uma grande revolução colocando em marcha um movimento cujo slogan era:
“Vamos ver Pelé sem pagar“
E enquanto o time treina, a campanha Martinica é organizada. Greves, folhetos, grafite, eventos em Fort de France, o movimento cresce …
As autoridades estão apavoradas, e, em seguida, às pressas, organiza a primeira transmissão ao vivo em Outremer.
Essa é uma edição do documentário “Vamos ver Pelé sem pagar” gravado há alguns anos com as participações de um dos idealizadores e fundadores da Assophis, Guilherme Nascimento, o jornalista Marcos Fonseca e os ídolos Abel, Edu e Lima:
Na versão completa, a história é contada por jogadores da Martinica entre outros personagens locais dando melhor dimensão sobre a curiosa história que só o Santos foi capaz de fazer.
Agradecimento especial: Marcelo Lúcio Fernandes que cedeu o filme.
Ficha Técnica:
Santos 4×1 Martinica 23/01/1971
Estádio Louis Achille – Fort de France(MRT)
Amistoso
Árbitro: Messagé
Gols: Abel, Douglas Franklin, Edu e Pelé (pênalti) – Aurella
MARTINICA: Mardaye(Dechavigny); Lutbert, Chevron, Girodin e Jean(Bourdar); Jean Noel (Beppo) e Lassource; Laposte, Andre, Cayol e Aurella.
SANTOS: Cejas(Edevar), Lima, Ramos Delgado(Paulo Davoli), Orlando Lelé(Oberdan) e Rildo; Léo Oliveira(Marçal) e Nenê(Turcão), Árlem(Abel), Picolé(Douglas Franklin), Pelé e Edu.
Técnico: Antoninho Fernandes
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Colaborou neste post Wesley Miranda / Assophis.
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