Neste dia não há como não se lembrar de Domício Pinheiro e sua obra, um dos fotógrafos que melhor retratou o futebol em todos os tempos.
O mago da fotografia começou sua atuação na Folha Carioca, trabalhou no jornal Última Hora, mas passou a maior parte da carreira no grupo Estado (1954 a 1989).
Domício Pinheiro sobre o alambrado. Para obter a melhor foto ele era ousado e não poupava esforços!
Domício versus Pelé
Ele foi o único homem que marcou Pelé em cima durante toda a sua carreira no futebol e nunca levou um drible. A magia da camisa 10 era o seu fascínio, sua motivação, a sua fonte de inspirações. Para o fotógrafo profissional Domício Pinheiro, acompanhar Pelé, onde ele estivesse, era uma religião. Como resultado, ele transformou-se no maior documentador da carreira do Rei que se tem notícia no mundo.
Rio de Janeiro, Década de 60. Pelé posa antes de jogo da Seleção Brasileira com uma “auréola” formada pela tuba de um dos componentes da banda que toca o Hino Nacional. Foto: Domício Pinheiro/AEPelé em ação no jogo amistoso entre Brasil e Áustria, no estádio do Morumbi. Este foi o penúltimo jogo do craque, e que marcou sua despedida pelos campos de São Paulo, vestindo a camisa da Seleção. O jogo terminou empatado em 1 a 1. 11/07/1971. Foto: Domício Pinheiro/AERio de Janeiro. Ano de 1962. Vestido com a camisa 10 do Santos, Pelé domina a bola durante o Mundial de Clubes de 62 na primeira partida contra o Benfica (Portugal), no estádio do Maracanã, zona norte do Rio. Foto: Domício Pinheiro/AEPelé posa junto a placa de rua que leva seu nome, em Três Corações. A Rua 13, uma ladeira estreita onde ficava a casa na qual nasceu Pelé, teve o nome trocado em homenagem ao Rei do Futebol, durante a preparação da Seleção Brasileira para Copa da Inglaterra. 19/04/1966. Foto: Domício Pinheiro/AEO suor escorre pelo rosto de Pelé durante um treinamento. Em qualquer circunstância, o Rei mostrava total dedicação em campo. Santos, 01/01/1960. Foto: Domício Pinheiro/AESantos, 01/01/1960. Pelé é barbeado por Didi, na barbearia em frente ao estádio da Vila Belmiro. Até hoje Didi é o barbeiro preferido de Pelé. Foto: Domício Pinheiro/AESantos, SP. Década de 1960. Pelé, usando um chapéu de palha, pesca na beira de rio antes de jogo do Santos. Foto: Domício Pinheiro/AEPelé com o uniforme da Seleção Brasileira sujo de barro em campo, durante partida no Rio de Janeiro, na década de 70. 01/01/1970. Foto: Domício Pinheiro/AEPelé “soca o ar”, gesto utilizado por ele ao marcar gol, durante ensaio fotográfico realizado no estádio do Pacaembu, na zona Oeste, na cidade de São Paulo. 20/11/1969. Foto: Domício Pinheiro/AECom uma coroa na cabeça e um cetro na mão, Pelé acena para o público ao deixar o campo em sua despedida da Seleção Brasileira em São Paulo. No jogo realizado no estádio do Morumbi. O Brasil venceu a Áustria por 1 x 0. 11/7/1971. Foto: Domício Pinheiro/AE
O futebol do Rei Pelé, que encantou povos de todos os continentes com sua genialidade e arte incomparáveis estão registrados na obra “era Pelé – O Atleta do Século” documento histórico fotográfico de Domício Pinheiro, um grande legado para história do esporte, nela constam momentos inesquecíveis, dribles maravilhosos, jogadas fantásticas, gols incríveis protagonizados pelo Rei Pelé e eternizados em fotos por Domício Pinheiro e sua máquina.
Obra de Domício Pinheiro
O genial fotógrafo também retratou momentos importantes do cotidiano brasileiro durante a ditadura como manifestações populares, militares e religiosas.
Domício Pinheiro faleceu em 11 de fevereiro de 1998, aos 76 anos, tornou-se relevante e eterna referência na formação de vários profissionais que o sucederam.
O Blog DNA Santástico, na figura de seu mantenedor Edmar Junior, in memoriam parabeniza e agradece ao Sr.Domício Pinheiro por tudo que realizou em sua carreira e pela linda obra que nos deixou.
08/01 – DIA DO FOTÓGRAFO | PARABÉNS A TODOS OS FOTÓGRAFOS!