Apoio! Dentro ou Fora do Alçapão!

A discussão do momento entre os torcedores santistas é a decisão da diretoria do clube em mandar o jogo da semifinal da Taça Libertadores da América contra o Cerro Porteño-PAR no estádio do Pacaembu em São Paulo na próxima Quarta-feira (25/05 às 21h:50).

Ora, se a decisão já esta tomada não adianta discutir, o negócio é apoiar o glorioso em mais esta batalha. Se o jogo vai ser no Pacaembu, então é para lá que eu vou e torcerei incondicionalmente, pois sou Santos dentro ou fora do alçapão!

Edmar Junior – Apoio incondicional ao Santos, dentro ou fora do alçapão!

O DILEMA DA VILA BELMIRO

O que é melhor para um clube: um estádio premium ou um “caldeirão” popular? A diretoria do Santos vive esse dilema, e já pensa em mudanças na Vila Belmiro para fazer com que o campo volte a ficar mais próximo dos  seus torcedores. Em um momento em que o clube vive uma série de decisões, a dúvida é se o estádio pode ser um fator mais importante esportivamente do que é atualmente.

Para o Gerente de Marketing santista, Armênio Neto, a preocupação da diretoria é que as cadeiras destinadas a um público de maior poder aquisitivo tiram espaço do estádio e deixam com torcedores que apoiam menos. “Nós estamos avaliando a Vila Belmiro para que ela possa voltar a ser um caldeirão, um lugar mais complicado para os adversários”, afirmou.

Uma das possíveis medidas se refere ao setor Visa, cujo acordo foi fechado com a empresa em 2008. Em Setembro deste ano, o contrato chega ao seu fim, e a diretoria santista ainda pondera se deve renovar o acordo. Localizado na lateral do campo, ela substituiu uma das antigas arquibancadas do estádio.

Setor Visa na Vila Belmiro, cujos ingressos são comercializados pela empresa FutebolCard – Renovação de contrato esta sendo ponderada pela diretoria do SFC.

Dois anos antes, a outra lateral já havia perdido espaço para os camarotes térreos implantados no estádio. Em ambos os casos, o que separa os torcedores do campo é um vidro, que também abafa os gritos de quem está fora do campo e diminui a pressão sobre os jogadores.

Hoje, a Vila Belmiro convive com baixa ocupação e baixa média de público. Em 2010, o time viveu um grande momento, com jogadores como Paulo Henrique Ganso e Neymar levando a equipe aos títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Ainda assim, a média de público ficou em cerca de 8 mil pessoas, com ocupação de 50% da sua capacidade.

A conta que se coloca em dúvida é se a repartição do estádio em setores de luxo faz com que ele realmente seja mais rentável. Atualmente, as divisões têm deixado mais torcedores fora do que dentro.

O jogo da decisão do Estadual contra o Corinthians, reiterou mais um problema vivido pela diretoria santista. Foram colocados a venda apenas 15800 ingressos, atual capacidade máxima do estádio. Para a Copa Santander Libertadores, o clube tem recorrido ao uso do Pacaembu, em São Paulo.

A pouca disponibilidade de ingressos incomoda sócios do clube, que mesmo com a preferência terminam sem a sua entrada. Hoje cerca de 35 mil sócios contribuintes. A própria mudança de localidade tem desagradado parte dos associados, que preferem ver o jogo na cidade de origem do clube.

Para conseguir colocar ingressos populares e premium em um mesmo espaço, com uma quantidade suficiente para os dois lados, o Santos teria que ampliar a Vila Belmiro ou construir uma nova arena, como já fazem clubes como Corinthians, Palmeiras e Grêmio.

Já existem construtoras interessadas no negócio, mas pela delicadeza do assunto, as propostas são tratadas diretamente com o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o LAOR. Em 2010, o dirigente chegou a afirmar para a TV Bandeirantes que estudava duas propostas para a própria cidade de Santos. Eu também ouvi isto do próprio Presidente quando estive com ele em seu camarote Presidencial na Vila Belmiro.

Edmar Junior, Presidente Luis Alvaro e demais convidados no camarote Presidencial da Vila Belmiro – Na ocasião conversamos sobre projetos de ampliação da Vila Belmiro ou construção de uma nova arena.

Por Edmar Junior com base no artigo de Eduardo Lopes originalmente publicado em Máquina do Esporte, São Paulo – SP.

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